terça-feira, 27 de setembro de 2011

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Cada um de nós é um ponto. Somos todos pequenos e insignificantes pontos espalhados por toda a face do planeta e só estamos aqui apenas por um piscar de olhos.
 O que fazemos durante esse piscar é tão importante, não apenas para nós mas para os outros também. Para os nossos amigos e para a nossa família. E nós temos que deixar algo, algum rasto de que estivemos aqui, como um astronauta deixa a pegada na lua – provas – porque se não o fizermos… se não deixarmos um rasto, então é como se não tivéssemos existido sequer e que nada fizemos com a nossa vida; E se esses pensamentos te atingirem quando estás a bater as ultimas… naquela fracção de segundo antes das luzes finalmente se apagarem, o que acontece quando te aperceberes que não fizeste nada com a tua vida? Que não tens ninguém, não lutaste por nada… mudaste nada. O que fazes nesse momento? Vives… ou desistes?
                Para saborear o fim, não interessa de que maneiras fugazes aproveitaste a tua vida com todos os seus sabores e dissabores. O fim deixa-te apreciar a vida… ajuda-te a perceber do que é que tudo se trata, porque ao final do dia, quando está tudo dito e feito e tu deres o ultimo suspiro… essa será a prova que viveste… o rasto de que aqui estiveste, a tua pegada na lua. Gente à volta da tua cama, nada mais interessa certo? Só a família!

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